EXPERIÊNCIAS DA ARTE, EXPERIÊNCIAS DA VIDA

UM ESTUDO SOBRE A FORMAÇÃO DOS DOCENTES/DISCENTES DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UCP

Resumo

A arte sempre esteve presente na história da humanidade, na vida dos indivíduos e
na sociedade de maneira geral, refere-se à forma de contato do homem com o mundo,
com emoções e sentimentos, estabelecendo relação com os processos criativos e
culturais. A arte é vida, ela é movida pela vivacidade do contexto em que foi criada,
idealizada, ou, contemplada e é também experiência, na medida em que as vivências
artísticas aproximam o ser humano da sensibilização, do “ser mais”, do humanizar-se.
Com isso, a presente pesquisa preocupa-se em responder a problemática da arteeducação
na formação de professores, considerando as experiências estéticas,
culturais e artísticas em contexto universitário e seus reflexos nos academicos do
curso de Pedagogia da Faculdade UCP, no momento em que busca compreender
como a arte, ao verificar a sua presença/ausência, é trabalhada nessa graduação. No
referido trabalho, foram utilizadas, portanto, as pesquisas bibliográficas e de campo
com o intuito de averiguar o cenário da formação artística dos discentes e dos
docentes do curso por meio da aplicação de questionários semiestruturados e
aplicados via plataforma Google Forms aos dois grupos, tendo como objetivo analisar
o papel do professor universitário na construção dos conhecimentos artísticos e na
promoção de experiências estéticas dentro do ambiente acadêmico; bem como no
reflexo de suas práticas, ou de possíveis caminhos para a formação em arte e na
construção uma educação mais humanizadora. Para compor o estudo, também, foram
utilizados arte-educadores brasileiros como Barbosa (1989, 2012), Duarte Jr. (1980,
1991) e Ferraz e Fusari (1993, 2009), sendo apresentado o conceito de arte na
perspectiva histórica, social e cultural; contando também com descrições sobre a Arte
em contexto escolar; além de discutir os reflexos de uma formação artística e estética
para o exercício da prática docente, tendo em vista o papel da arte no processo de
humanização do ser, em consonância com as ideias de Amorim e Castanho (2007,
2008).