ATRESIA ANAL GRAU II EM FILHOTE DE HUSKY SIBERIANO

  • RENATA CAROLYNI CORILAZZO PEREIRA
Palavras-chave: Canino, Fístula, Anorretal

Resumo

As anomalias anorretais, embora raras em pequenos animais, representam um desafio clínico
significativo. Dentre essas anomalias, a atresia anal se destaca como a mais frequentemente
observada na espécie canina, frequentemente associada a uma fístula retovaginal. Este relato de
caso busca detalhar um episódio que envolve um filhote da raça husky siberiano com apenas
sete dias de vida, que foi precocemente diagnosticado com atresia anal de grau 2. O diagnóstico
de atresia anal é notoriamente desafiador, principalmente porque a lambedura materna
frequentemente mascara os sinais clínicos, dificultando a identificação precoce do problema. A
sobrevivência do paciente depende de uma série de fatores, incluindo a rapidez no diagnóstico,
a eficácia do procedimento cirúrgico, os cuidados pós-operatórios e as condições gerais do
animal. Portanto, esse relato de caso não apenas realça a necessidade de um acompanhamento
neonatal minucioso e sistemático, enfatizando a grande importância do diagnóstico precoce,
mas também descreve em minúcias a técnica cirúrgica empregada, os desafios enfrentados
durante o período pós-operatório e as complexidades intrínsecas a situações desse tipo. É
lamentável, contudo, que apesar de todos os esforços empreendidos, o filhote não tenha
resistido, o que enfatiza a extrema severidade dessa condição congênita. Essa experiência
clínica ressalta a importância de sensibilizar tanto os profissionais veterinários quanto os tutores
sobre a atresia anal e a sua gravidade, incentivando a contínua busca por aprimoramentos nas
abordagens terapêuticas, visando a maximização das chances de sobrevivência em casos
semelhantes. A disseminação de informações, compartilhamento de casos clínicos e pesquisas
dedicadas são fundamentais para o progresso da medicina veterinária e o aprimoramento do
cuidado com os animais de estimação.

Publicado
2024-05-24
Edição
Seção
Artigos