INOCULAÇÃO COM AZOSPIRILLUM BRASILENSE E USO DE UREIA COMO FONTE DE NITROGÊNIO NA CULTURA DO TRITICALE NO MUNICÍPIO DE MANOEL RIBAS-PR

  • Boger Fernando ANTONELLI
Palavras-chave: Plantio direto, Produtividade, BRS Saturno, Azospirillum brasilense via foliar, Ureia em cobertura, Fixação biológica de nitrogênio

Resumo

A utilização de bactérias diazotróficas como o Azospirillum brasilense em
gramíneas tem a finalidade de incrementar a produtividade e diminuir o uso de
fertilizantes nitrogenados, tendo em vista que tais bactérias são capazes de
colonizar a superfície das raízes e tecidos internos das plantas, promovendo seu
crescimento e fixação biológica do nitrogênio. Diante disso, o trabalho tem como
objetivo avaliar a eficiência da inoculação de Azospirillum brasilense via foliar, em
incrementar produtividade junto com aplicação de nitrogênio em cobertura na
cultura do triticale. O experimento foi implantado no sítio Santa Luzia, na cidade de
Manoel Ribas-PR, safra de inverno de 2020, foi realizado plantio direto tendo a
soja como cultura anterior. A variedade de triticale utilizado foi a BRS SATURNO e
utilizando fertilizante formulado (NPK 8-20-20) na dose de 150 kg ha-1 como
adubação de base. Os tratamentos foram realizados em blocos casualizados
(DBC). Foram testados 4 tratamentos sendo eles: Tratamento 1 (testemunha):
Fertilizante nitrogenado em cobertura, utilizando ureia na dose de 105 kg ha-1, 32
dias após germinação na fase de perfilhamento; tratamento 2: Fertilizante
nitrogenado em cobertura, utilizando ureia na dose de 105 kg ha-1, 32 dias após
germinação (fase de perfilhamento) e uma segunda dose de 85 kg ha-1 aos 65
dias após germinação (fase de emborrachamento); Tratamento 3: Inoculante
liquido contendo a bactéria Azospirillum brasilense na dose de 0,5 L ha-1 via foliar
25 dias após germinação e aplicação de fertilizante nitrogenado em cobertura,
utilizando ureia na dose de 105 kg ha-1 32 dias após germinação (fase de
perfilhamento); tratamento 4= inoculante liquido contendo a bactéria Azospirillum
brasilense, na dose de 0,5 L ha-1, via foliar 25 dias após germinação mais
fertilizante nitrogenado em cobertura, utilizando ureia na dose de 105 kg ha-1, 32
dias após germinação (fase de perfilhamento) e uma segunda dose de 85 kg ha-1
aos 65 dias após germinação (fase de emborrachamento). Foram realizadas
avaliações a campo das plantas, medindo-se: a altura das plantas; massa seca da
parte aérea; massa de 1000 grãos; e produtividade. Os dados coletados foram
analisados no programa estatístico Sisvar. os resultados demostram que não
houve diferença estatística entre os tratamentos para: altura de planta; massa
seca da parte aérea; massa de 1000 grãos. Porem quando combinado inoculação
de Azospirillum brasilense com duas aplicações de ureia em cobertura (tratamento
4) ocorreu um incremento significativo na produtividade de grãos

Publicado
2021-06-17
Edição
Seção
Artigos