EFEITO DE INOCULAÇÃO DE AZOSPIRILLUM BRASILIENSE EM CYNODON NLEMFUENSIS
Resumo
A bactéria Azospirillum brasiliense coloniza as plantas em 2 fases, sendo em sua
primeira fase a adsorção às raízes como uma espécie de célula individual, processo
este que ocorre de maneira consideravelmente rápida, e em sua segunda fase de
colonização a bactéria exerce o que pode se chamar de ancoragem, onde agregados
desta se ligam nas raízes das plantas de forma irreversível. A simbiose entre esta
bactéria e as gramíneas apresenta grande eficiência na fixação biológica de
nitrogênio, aumento da absorção de nutrientes devido ao sistema radicular maior, e
aumento da resistência das plantas às intempéries. O presente trabalho possui como
foco a avaliação do crescimento, produção de matéria seca e quantificação de
clorofila das plantas de estrela africana cujo nome cientifico é Cynodon nlemfuensis,
inoculadas com Azospirillum brasiliense. Os tratamentos: Tratamento 1: com
aplicação de 165,2 ml ha-1 do inoculante, Tratamento 2: aplicação de com 207 ml ha-
1; Tratamento 3: aplicação de 248 ml ha-1, Tratamento 4: aplicação de 290 ml ha-1 e
Tratamento 5: testemunha que não possuiu aplicação do inoculante de Azospirillum
brasiliense; Foi avaliado entre os tratamentos a velocidade do crescimento no
rebrote das plantas após o pastejo, bem como a produção de matéria seca das
mesmas, e análise de clorofila, onde as variáveis avaliadas foram submetidas à
análise de variância (ANOVA) e as médias obtidas foram comparadas utilizando o
teste de Tukey, a 5% de probabilidade. A associação do Azospirillum brasiliense com
a estrela africana não apresentou resultados significativos quanto a melhoria do
rebrote das plantas, assim como não apresentou diferença nos teores de clorofila. As
análises de matéria seca também não demonstraram diferenças significativas
comparando os tratamentos. Conclui-se que os resultados obtidos se deram devido
a incidência de seca severa durante o trabalho. Contudo, a utilização da bactéria
pode auxiliar na absorção dos nutrientes com maior facilidade pelas plantas de
estrela africana.
