Direito http://repositorio.ucpparana.edu.br/index.php/direito pt-BR Direito A APLICABILIDADE DO REGIME DE SOBREAVISO ÀS RELAÇÕES LABORAIS DOS EMPREGADOS EM SERVIÇOS FUNERÁRIOS http://repositorio.ucpparana.edu.br/index.php/direito/article/view/80 <p>O presente artigo buscou verificar a aplicabilidade do regime de sobreaviso às relações laborais que<br>se desenvolvem no âmbito dos serviços funerários; posto que tal instituto jurídico está<br>expressamente previsto na CLT apenas para os trabalhadores em ferrovias. Verificou-se que o TST,<br>por meio da Súmula 428 pacificou o entendimento de que o sobreaviso se aplica a qualquer relação<br>de trabalho na qual o empregado se encontre em estado de espera de chamados para o serviço<br>durante o período de descanso (inciso II), não sendo necessário que o empregado permaneça em sua<br>residência, mas, também, não se caracterizando, por si só, pelo uso de instrumentos telemáticos ou<br>informatizados fornecidos pela empresa ao empregado (inciso I).</p> Silei Martins Eloi ##submission.copyrightStatement## 2021-03-03 2021-03-03 16 16 INICIATIVA PRIVADA NOS PRESÍDIOS DO BRASIL http://repositorio.ucpparana.edu.br/index.php/direito/article/view/79 <p>O sistema penitenciário público do Brasil vive uma situação atual caótica, com presídios superlotados e condições precárias para os detentos. A presente pesquisa é caracterizada como uma revisão de literatura que objetivou analisar a iniciativa privada nos presídios do Brasil, em forma de parceria com o Estado, a fim de cumprir com o objetivo do sistema penitenciário: ressocializar o indivíduo. Para isso foi feita uma pesquisa de cunho bibliográfico com base em estudos já publicados acerca do tema. Após isso, foi possível inquerir que a parceria entre os setores público e privado, no que tange ao sistema penitenciário, é uma alternativa de desafogamento do sistema público. A parceria também atua como ressocialização do detento, pois dentro do presídio o mesmo poderá aprender uma profissão, trabalhar e ter condições de se reinserir na sociedade após o cumprimento de sua pena.</p> Renan Augusto Dziubate ##submission.copyrightStatement## 2021-03-03 2021-03-03 15 15 EFEITOS SUCESSÓRIOS PARA A FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA http://repositorio.ucpparana.edu.br/index.php/direito/article/view/78 <p>A interpretação de família na atualidade é diferente dos tempos passados, onde eram considerados filhos apenas aqueles frutos do casamento. Formaram-se famílias de diversas formas, unidas pelo afeto e bom relacionamento entre eles, e não a obrigação de permanecer próximo por vinculo biológico, mas sim por vontade própria de participar e dar condições de vida digna ao filho. Partindo do princípio que os filhos socioafetivos se equiparam aos filhos biológicos, e na igualdade de direito entre eles questiona-se até onde esse reconhecimento pode gerar direitos, e nota-se que os efeitos do referido reconhecimento vão desde a possibilidade do uso do sobrenome da família, até ter o direito de participação na sucessão, já que tratam de pessoas que durante boa parte da vida ou até mesmo durante a vida toda participaram daquele grupo familiar sem que fosse dado importância sobre vínculo sanguíneo ou as circunstancias que às tornaram uma família afetiva.</p> Scheila Verneque Ribeiro ##submission.copyrightStatement## 2021-03-03 2021-03-03 18 18 A CONSTRUÇÃO DO DIREITO A PARTIR DOS PRECEDENTES JUDICIAIS http://repositorio.ucpparana.edu.br/index.php/direito/article/view/77 <p>O presente artigo tem o propósito de aventar a aplicação do sistema precedentes judiciais obrigatórios inseridos no artigo 927 do novo Código de Processo Civil. Nesse sentido, examinou-se provimentos dos Tribunais Superiores, aplicados nessa sistemática para solucionar situações controvertidas em casos concreto. Com a pesquisa realizada, verificou-se recíproca aproximação entre as tradições de civil law e de common law no mundo contemporâneo, inexistindo empecilho à internalização entre ambos institutos jurídicos. O estudo assegura que o neoconstitucionalismo justifica institucionalização do sistema de precedentes obrigatórios, vez que é o Estado Democrático Constitucional e a lei, que deve interpretar as normas a partir da Constituição Federal. Para isso, buscou-se demonstrar a direção vertical e horizontal do precedente, a convivência criativa entre lei e precedente, a distinção entre os precedentes, jurisprudência e coisa julgada e o comparativo da adoção das súmulas vinculantes e a doutrina do stare decisis. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica em que foi utilizado o método dedutivo de carácter descritivo.</p> Pedro Oliveira ##submission.copyrightStatement## 2021-03-03 2021-03-03 19 19 O AGIR ESTRATÉGICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO NA GESTÃO DA PROVA E O SISTEMA ACUSATÓRIO CONSTITUCIONAL http://repositorio.ucpparana.edu.br/index.php/direito/article/view/76 <p>Da perspectiva de um processo penal acusatório sob a égide das garantias constitucionais, analisa-se por método dedutivo, pautado nas teorias do garantismo penal de Ferrajoli e da norma jurídica de Bobbio, a atuação do Ministério Público na gestão da prova no processo penal, mediante analise do projeto de Lei n° 5.282/2019, que busca alterar o artigo 156 Código de Processo Penal, dando-lhe redação equivalente a constante do artigo 54 do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional, que obriga o promotor/procurador a alargar a investigações a fim de trazer ao processo provas que aproveitem tanto a acusação quanto a defesa.</p> LUIZ FELIPE LOCATELLE ##submission.copyrightStatement## 2021-03-03 2021-03-03 23 23 A PSICOPATIA E O DIREITO PENAL http://repositorio.ucpparana.edu.br/index.php/direito/article/view/75 <p>Psicopatas são pessoas que não possuem a capacidade de sentir remorso, medo, culpa, arrependimento, empatia, entre outros. Também são pessoas dotadas de uma inteligência extrema, pessoas calculistas e ardilosas, o que faz com que utilizem todos os meios para conseguir o que querem, inclusive, ferir ou matar outras pessoas. O psicopata não se enquadra em pessoas com transtornos mentais, apesar de estar no CID-10, e dessa forma, não gozam do princípio da inimputabilidade. A maioria dos teóricos preconizam que o psicopata é tratado pelo princípio da semi-imputabilidade. Sendo assim, a presente pesquisa objetivou analisar, por meio de pesquisa bibliográfica, como os psicopatas são tratados pelo direito penal.</p> Erick de Lara de Jesus Padovan ##submission.copyrightStatement## 2021-03-03 2021-03-03 16 16 A DEFESA DA POSSE DE BENS PÚBLICOS POR PARTICULARES CONTRA OUTROS PARTICULARES http://repositorio.ucpparana.edu.br/index.php/direito/article/view/74 <p>O presente artigo se insere encapando o objetivo de analisar a possibilidade da defesa da posse de bens públicos por particulares em face de outros particulares, o que se faz relevante diante do posicionamento recentemente demonstrado pelo Superior Tribunal de Justiça, que tem reconhecido a possibilidade da tutela da posse de litigantes sobre bem público, modificando entendimento anterior que defendia, diante de bem público, a existência de mera detenção, com a consequente impossibilidade de invocar a proteção possessória, ainda que entre particulares. Nesse contexto, utilizando-se da metodologia dialética, através da análise do entendimento jurisprudencial atual, suas teses doutrinárias, e da legislação vigente, são compreendidos os pressupostos que autorizam a configuração das hipóteses de admissibilidade da defesa da posse de bens públicos por particulares contra terceiros.</p> DANIELI ISMIUNCKA ##submission.copyrightStatement## 2021-03-03 2021-03-03 18 18 ESTUDO SOBRE A MORTE ASSISTIDA À LUZ DO DIREITO BRASILEIRO http://repositorio.ucpparana.edu.br/index.php/direito/article/view/73 <p>O presente artigo acadêmico se propõe a atentar sobre a questão da morte<br>assistida. Mais especificamente, quanto à aceitação da conduta deste auxílio no<br>sistema jurídico brasileiro. Com o objetivo de verificar se o princípio da dignidade da<br>pessoa humana está sendo satisfeito ao responsabilizar-se penalmente o terceiro<br>que auxilia no momento da morte. A pesquisa buscou averiguar diferentes correntes<br>de pensamento acerca do tema proposto. Evidenciou os aspectos constitucionais e<br>penais acerca da morte assistida ou auxílio ao suicídio. No Brasil essa prática é<br>proibida, devido à contrariedade ao princípio da dignidade da pessoa humana,<br>constituindo, contudo, crime de homicídio ou crime de auxílio, ou até mesmo<br>induzimento ou instigação ao suicídio. Porém, vislumbra-se a sua permissibilidade<br>ou até mesmo a sua legalidade, conforme apresentado neste trabalho.</p> CLAUDIMARA PIRES WALDECK ##submission.copyrightStatement## 2021-03-03 2021-03-03 19 19 A UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA NOS JUIZADOS ESPECIAIS http://repositorio.ucpparana.edu.br/index.php/direito/article/view/70 <p>O propósito desse artigo é investigar como as Turmas Recursais do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná pacificam seus julgados. Para realização de coleta de dados, utilizou-se o método de pesquisa bibliográfica. Assim, apurou-se que os mecanismos de uniformização de jurisprudência disponíveis no Código de Processo Civil não se aplicam as Turmas Recursais, pois não possuem natureza de Tribunais. Posteriormente, verificou-se no Regimento Interno das Turmas Recursais do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná a existência de procedimentos de uniformização e divulgação de jurisprudência, sendo eles o enunciado, pedido de julgamento prioritário, e boletim informativo. Apurou-se que esses procedimentos atuam indiretamente na pacificação de jurisprudência das Turmas Recursais. Apresentando-se a Reclamação Constitucional como solução direta para a resolução de julgamentos conflitantes dentro dos Juizados Estaduais. Por fim, descobriu-se a existência do Projeto de Lei n. 4.723/2004, que propõe a criação do incidente de uniformização de jurisprudência como meio de suprir a lacuna apontada neste artigo.</p> ALEXANDRE FERRAZ PIRES DA COSTA ##submission.copyrightStatement## 2021-03-03 2021-03-03 20 20 A RESPONSABILIDADE CIVIL DO ADVOGADO EM DECORRÊNCIA DOS DANOS CAUSADOS AO CLIENTE http://repositorio.ucpparana.edu.br/index.php/direito/article/view/69 <p>Com o presente trabalho objetivou-se o estudo da responsabilidade civil do advogado em<br>decorrência dos danos causados ao cliente durante o exercício do mandato, tema que se faz<br>relevante em virtude da constante busca pelo auxílio deste profissional e as discussões a<br>respeito da conduta adotada na realização de suas atividades. Para o estudo acerca do tema,<br>foi realizada pesquisa bibliográfica na legislação vigente, doutrina, artigos científicos e<br>julgamentos do Superior Tribunal de Justiça. Com emprego do método dedutivo, analisou-se<br>a natureza das atividades praticadas por este profissional a qual é de extrema importância em<br>um Estado Democrático de Direito; a obrigação de meio que incide no exercício de suas<br>funções; a responsabilidade de natureza contratual e subjetiva que permeiam a sua relação<br>jurídica bem como os requisitos que podem ensejar a responsabilização do advogado e<br>consequente reparação pelos prejuízos ocasionados aos seus patrocinados. Buscou-se ainda,<br>abordar a hipótese em que se configura a responsabilidade do advogado sob o prisma da teoria<br>francesa da perda de uma chance com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça acerca<br>do assunto. Desta forma, foi possível concluir que o advogado pode vir a ser responsabilizado<br>civilmente quando sua conduta técnica causar danos ao seu patrocinado, mediante a<br>comprovação da culpa do profissional e a presença do nexo causal entre a sua conduta e dano<br>experimentado pelo seu cliente.</p> ANDRESSA KRAUCZUK DE SOUSA BUCHMANN ##submission.copyrightStatement## 2021-03-03 2021-03-03 20 20